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sábado, 26 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Salva de alvorada.

Salva de alvorada e eu, acordada
Se raiar o dia eu não durmo mais
Passo um café e abro as janelas.
Salva de alvorada e eu, abandonada.

Salve São João e eu não me salvo
Como eu me livro desta escuridão?
Ando por ter medo de parar pra sempre.
Salve são Longuinho e eu não me acho.
Não tenho caminho nesta ocasião.

Saldo negativo desta madrugada:
Olhos demarcados de roxo covarde.
Salva de alvorada, e eu não amanheço.
Salve Santo Antônio de braços vazios.
Selva é esta cama sem o meu menino.